Na oncologia atual a patologia desdobra-se desde a análise morfológica convencional até ao estudo de marcadores biológicos baseado em tecnologias diversas e altamente sofisticadas que vão, por exemplo, da citometria de fluxo e citogenética à interpretação de dados de análises genómica e proteómica.

Fazem parte dos exames realizados pelo Serviço de Patologia, a histologia, a citologia, a patologia molecular e a imunohistoquímica.

Existe uma forte aposta na área da patologia molecular, com recurso à caracterização genética e utilização de novas metodologia de sequenciação e de análise patológica multiparamétria.

Enquadra-se nesta opção estratégica a aquisição de um sistema inovador de microscopia multiparamétrica e multiespectral, num esforço de colaboração com a Icahn School of Medicine, Mount Sinai, Nova Iorque, nos EUA. A imunofluorescência multiparamétrica por microscopia multiespectral representa uma tecnologia inovadora de imagem, que permite a análise simultânea de múltiplos marcadores numa secção de tecido, proporcionando uma avaliação integrada de células tumorais e respetivo fenótipo, no seu microambiente próprio. É possível assim avaliar a organização espacial de um determinado tumor e na sua relação com estrutura adjacentes e proceder a estudos de co-localização de estruturas celulares ou moleculares, por marcação de estruturas com os biomarcadores fluorescentes apropriados.