- Prémio Visão
Prémio
António Champalimaud de Visão
O Prémio António Champalimaud de Visão foi lançado no contexto do programa "Visão 2020 – O Direito à Visão", uma iniciativa global para a prevenção da cegueira, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde e com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira.
O Prémio anual é atribuído alternadamente entre contribuições para investigação na área da visão (em anos pares) e contribuições para a luta contra a cegueira e problemas da visão, fundamentalmente nos países em desenvolvimento (em anos ímpares). Podem candidatar-se ao Prémio laboratórios/organizações produtivas ou colaborações, que desta forma, podem envolver grupos provenientes de mais do que uma instituição ou disciplina.
Estão abertas as candidaturas e nomeações para o Prémio António Champalimaud de Visão 2025, até 31 de dezembro de 2024.
O Prémio vê este ano o seu âmbito alargado, reconhecendo grupos com contribuições significativas no combate à cegueira e à deficiência visual, principalmente em países/regiões em desenvolvimento, e/ou que desenvolveram inovações ou novas tecnologias com impacto na qualidade de vida das pessoas cegas e com deficiência visual nestas regiões do mundo.
O Prémio não se dirige apenas a grandes organizações globais, mas também a todas as organizações que, independentemente da sua dimensão, demonstrem ter alcançado resultados de elevado impacto. Estas organizações podem ser locais, nacionais, regionais ou internacionais.
Os candidatos serão avaliados por um destacado júri internacional, pela qualidade e excelência do seu trabalho; os resultados alcançados e o impacto mensurável do seu contributo; bem como os efeitos amplificadores duradouros das suas atividades.
O júri do Prémio é constituído por um distinto painel de reputados investigadores internacionais e de notáveis figuras públicas cujas vidas têm sido dedicadas à resolução dos problemas e à supressão das necessidades das regiões em vias de desenvolvimento.
Para mais informações, consulte o Formulário de Candidatura e os Procedimentos aqui.
Candidatura
Prémio Visão
Uma iniciativa global
Elegibilidade dos candidatos
Podem candidatar-se ao Prémio António Champalimaud de Visão laboratórios, organizações ou projetos colaborativos dedicados: (1) à investigação na área da visão; (2) à conservação e restituição da visão ou à facilitação do acesso a tais medidas; (3) à luta, no terreno, contra a cegueira; e, (4) ao desenvolvimento de novas tecnologias para auxiliar pessoas com deficiências visuais. Poderão ser candidatos grupos provenientes de mais do que uma instituição ou disciplina.
O foco do Prémio, e, portanto, os seus Candidatos, alterna de anos ímpares para pares.
Processo de candidatura
O Prémio é atribuído anualmente, alternando o seu foco. Em anos pares, reconhece grandes avanços na investigação na área da visão e/ou recuperação da visão. Em anos ímpares, o Prémio distingue organizações que se destacam na luta contra a cegueira e a deficiência visual, e/ou que desenvolveram inovações ou novas tecnologias com impacto na qualidade de vida das pessoas cegas e com deficiência visual nestas regiões do mundo. Em ambas as vertentes podem ser nomeados ou candidatar-se ao Prémio laboratórios e organizações, bem como colaborações de grupos provenientes de mais do que uma instituição ou disciplina.
Formulário de candidatura
Os formulários de candidatura são disponibilizados online. Depois de preenchidos, devem ser recebidos pela Fundação até 31 de dezembro do ano anterior ao da atribuição do Prémio. Serão aceites materiais durante a primeira quinzena do mês de janeiro do ano do Prémio, desde que os candidatos/nomeadores notifiquem previamente a Fundação Champalimaud do seu envio.
Acompanhamento das candidaturas submetidas
Após a receção dos formulários, a Fundação Champalimaud poderá contatar candidatos/nomeadores para solicitar informações adicionais. As candidaturas permanecem ativas durante três ciclos do Prémio durante os quais candidatos/nomeadores podem enviar quaisquer elementos adicionais à candidatura através de texto de atualização, novo formulário, bibliografia e/ou cartas. A ausência de contacto após a submissão da candidatura não significa que a mesma não esteja a ser considerada pelo júri.
O Prémio
O Prémio de €1,000,000 poderá ser utilizado para quaisquer fins que potenciem o contributo do grupo/organização premiada sem restrição (exceto fins comerciais), tais como investigação básica, translacional e clínica, prática clínica e/ou programas de saúde pública.
Os vencedores do Prémio são anunciados em setembro, no website e canais digitais da Fundação Champalimaud.
Para mais informações
Para esclarecimentos adicionais ou informações específicas, poderão ser utilizados os seguintes contactos:
T (+1) 617 959 5277 (EUA)
T (+351) 210 480 200 (Portugal, ext. 4225 or 4237)
Email: award@fchampalimaud.org
O Prémio António Champalimaud de Visão 2024 foi atribuído a quatro destacados investigadores – Margaret Livingstone, Nancy Kanwisher, Doris Tsao e Winrich Freiwald – pelas suas contribuições inovadoras no campo da neurociência visual.
Membros do Júri
Prémio Visão
Um painel global notável
O júri do Prémio Visão é constituído por um distinto painel de conceituados investigadores internacionais e de notáveis figuras públicas cujas vidas têm sido dedicadas à resolução dos problemas e à supressão das necessidades dos países em vias desenvolvimento.
Membros do Júri
Prémio Visão
Alfred Sommer
Presidente
Amartya Sen
Carla Shatz
Gullapalli N. Rao
José Cunha-Vaz
Joshua Sanes
Mark Bear
Paul Sieving
Susumu Tonegawa
Vendecores
Prémio Visão
2024
Prémio António Champalimaud de Visão 2024
O Prémio António Champalimaud de Visão 2024 foi atribuído a quatro destacados investigadores pelas suas contribuições inovadoras no campo da neurociência visual.
Os vencedores do Prémio António Champalimaud de Visão 2024 são os investigadores Margaret Livingstone, Nancy Kanwisher, Doris Tsao (dos Estados Unidos da América) e Winrich Freiwald (Alemanha) pelas suas contribuições inovadoras para a compreensão dos mecanismos neurais subjacentes ao reconhecimento facial.
O trabalho coletivo desenvolvido por estes investigadores permitiu avanços significativos no campo da neurociência visual, demonstrando como o cérebro processa e reconhece rostos, um aspeto fundamental da interação social e da cognição humana.