Mesmo após décadas de esforços científicos, a procura de tratamentos eficazes contra grande parte dos cancros, demências e outras doenças incapacitantes ou letais, parece por vezes estar num impasse. É a altura certa para alterar a equação e incluir as pessoas que vivem com doença, cuja perspetiva única poderá abrir novas vias para um maior impacto da investigação.
22 Maio 2021
O Centro Champalimaud, em Lisboa, é uma instituição científica especializada nas neurociências do comportamento e no estudo das interacções complexas dentro dos sistemas biológicos. Ao mesmo tempo, é uma instituição médica e tecnológica que atua no diagnóstico e tratamentos clínicos especializados nas áreas do cancro e da saúde mental.
A cada hora, a cada minuto que passa, fazemos um sem número de decisões. Sendo que muitas dessas são tomadas sem que o façamos de forma ativa, consciente e, embora possam ser irrelevantes para nós, podem ter um impacto noutras pessoas. Por exemplo, quando escolhemos um lugar no comboio ao lado de pessoas que se parecem mais connosco ou até quanto tempo de contato visual fazemos (ou não fazemos) com outra pessoa.
14 Maio 2021
06 Maio 2021
Henrique Veiga-Fernandes, Imunologista, Investigador Principal e um dos Diretores da Champalimaud Research; e Ana Paula Pêgo, Líder de Grupo do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto, juntam-se agora a uma elite de cientistas mundialmente reconhecidos que integra o Conselho de Editores de Revisão da Science.
29 Abril 2021
Sobre as Menções Honrosas, o presidente do júri, o médico anatomopatologia e investigador Manuel Sobrinho Simões, avança que “o Júri distinguiu (…) dois trabalhos que evidenciam a pertinência e urgência da investigação em medicina, por um lado o cancro e as novas terapias personalizadas que marcam a pesquisa que se está a fazer neste campo e, por outro lado, a pandemia que marcou o ano de 2020.”
20 Abril 2021
Em muitas espécies, incluindo os humanos e os ratinhos, a flutuação dos níveis das hormonas progesterona e estrogénio determinam se a fêmea é ou não é fértil. E nos ratinhos, se é ou não é sexualmente receptiva.
A alteração da receptividade é notável. Os ratinhos fêmea passam da aceitação dos parceiros sexuais à sua rejeição agressiva num curto ciclo de seis dias. Como é que as hormonas da reprodução sexual conseguem induzir uma mudança tão radical do comportamento?
Após uma primeira edição deste evento, em 2019, que contou com a participação de cerca de 400 delegados provenientes de mais de 30 países, o “The Wizardry of AI and Machine Learning in Cancer Imaging 2021” visa promover uma melhor compreensão e aplicação da IA e ML em imagiologia do cancro; e fornecer um fórum multidisciplinar para que radiologistas, técnicos, cientistas e indústria, possam discutir e interagir.