Zoom-In on Champalimaud: Ana Carolina Pádua
Tirei um Mestrado em Engenharia Biomédica e Doutoramento em Biociências Moleculares pela Universidade Nova de Lisboa. Após completar o meu projeto de doutoramento, participei num estágio de Computação de Alta Performance no Texas, Estados Unidos. Esta experiência permitiu-me descobrir como os supercomputadores podem contribuir para tornar a ciência mais produtiva e eficiente.
Mais tarde, trabalhei no gabinete de Transferência de Conhecimento na organização internacional CERN, onde estive a cargo de projetos no domínio da inovação médica e biomédica. Atualmente, sou investigadora na Fundação Champalimaud, onde estudo comportamento coletivo em espécies de peixes utilizando um sistema de rastreamento desenvolvido pelo grupo de “Matemática do Comportamento Coletivo e Inteligência”.
Q: Qual é o seu “motto” pessoal?
Eu adoro esta frase de Thucydides, um filósofo grego, que penso descreve muito bem a minha atitude perante a vida: “O segredo para a felicidade é a liberdade. E o segredo para a liberdade é a coragem."
Q: O que é que a maioria das pessoas não sabe sobre si?
Como eu tendo a ser um pouco tímida, a maioria das pessoas não sabe que eu fiz parte de um grupo amador de teatro durante mais de dez anos. O teatro é uma paixão para mim, e adorava conciliá-lo com as minhas competências científicas para criar algo que envolvesse explicar conceitos científicos complexos ao público em geral.
Q: Qual é o seu fato de carnaval mais memorável?
O meu favorito foi quando me mascarei de abelha. O fato foi personalizado pela minha mãe, que estava a organizar um grupo de foliões para o Carnaval de Sines. O fato era muito elaborado: tinha muita cor, brilho e detalhes engraçados. Mas o que tornou este Carnaval mesmo especial foi o facto de os meus melhores amigos e a minha família se terem juntado ao nosso grupo, e fizemos o grupo de foliões mais divertido de sempre!
Q: Qual é o seu destino de férias de sonho?
Seria épico se pudesse um dia flutuar à volta da Terra numa estação espacial, ou olhar para ela a partir da Lua (quem sabe?), preferencialmente quando fosse muito velhinha... O céu não é o limite! Eu olharia para este planeta incrível, e estaria com certeza grata por todos os momentos que passei neste pequeno ponto no universo.