Uma das principais características do mieloma múltiplo (MM), um cancro da medula óssea e um dos cancros hematológicos (do sangue) mais frequentes a nível mundial, é a disrupção do sistema imunitário do doente, que permite que o cancro progrida. Agora, um estudo realizado por Cristina João, que dirige o Grupo de Investigação do Mieloma e do Linfoma do Centro Champalimaud, e os seus colegas, mostra como as chamadas vesículas extracelulares (VE) libertadas pelas células do mieloma múltiplo conseguem impulsionar essa disrupção.

As terapias adjuvantes do cancro são as mais convencionais, constituindo a abordagem terapêutica mais clássica para o cancro. Neste caso, a primeira etapa é habitualmente a cirurgia para remover o tumor, seguida pela quimioterapia, a radioterapia ou outros tratamentos adicionais para consolidar os resultados da cirurgia.

É com grande entusiasmo que o convidamos a inscrever-se na segunda edição híbrida do CRSy, a decorrer entre o dia 19 e 21 de outubro de 2022, no Centro Champalimaud, em Lisboa, num cenário único à beira-rio.

Este evento, que decorrerá online durante a manhã de dia 21 de setembro, irá destacar exemplos de entidades financiadoras internacionais que já estão a testar, ou a considerar implementar, diferentes modelos para atribuição de fundos de investigação, e terá um ênfase particular no "partial randomisation process" trazendo para a discussão a perspetiva dos investigadores sobre este tópico.

Agenda provisória

21 de setembro 2022 (WEST) 

9.30 - 9.45 am

Opening remarks, Fundação Champalimaud/Champalimaud Research

O diagnóstico precoce visa detectar o cancro nos seus primeiros estadios, quando ainda é potencialmente curável. Aplica-se não apenas a pessoas que já apresentam sintomas de um dado cancro, mas também àquelas que, sem terem qualquer sintoma, apresentam factores de risco conhecidos que justificam esta abordagem.